sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E o Amor? E a sinceridade? Ficam onde na sua vida?



Hoje eu parei em frente à tv e fiquei pensando... como é que as coisas desandaram dessa maneira? O significado de AMOR está cada dia mais deturpado, sendo abordado de acordo com as conveniências, com os interesses da audiência. Trair, ir prá cama com qualquer um está se tornando uma coisa tão natural que não há mais nenhum pudor por parte dos autores em demonstrar isso. É verdade que muitos casos que vemos todos os dias na televisão, acontecem ao nosso redor, muitas vezes dentro de nossa própria casa. Mas parece que isso está se tornando normal demais para meu gosto. Em contrapartida, ainda há histórias de amor que nos fazem voltar um pouco no tempo. Mas as pessoas que eu conheço, ou que passaram pela minha vida, de alguma forma, me mostraram que os valores vem mudando de acordo com a vontade de cada um. Pessoas que até bem pouco tempo defendiam com bravura a fidelidade, o amor verdadeiro, a sinceridade, parecem meio perdidas nesse bombardeio de informações que se tornou o mundo globalizado. As distâncias diminuíram, e com elas, as pessoas que realmente querem algo sério. E isso tem feito com que aquelas que ainda acreditam no amor verdadeiro, fiquem cada dia mais exigentes a ponto de não arriscar nada, de não se entregar, muitas vezes mentindo para si mesmas. Nossas escolhas é que dizem o que vai ser da nossa vida, mas acho que hoje tem faltado uma coisa muito simples: olhar quem muitas vezes está tão perto, tão disponível prá gente, que nem damos conta, e perdemos momentos que poderiam ser lindos por fecharmos os olhos para essas pessoas. Afinal, que não seja amor, mas pode ser amizade. O que mais tenho visto é pessoas indiferentes às outras pessoas, indiferentes àquelas que demonstram um pouco de carinho, respeito, e muitas vezes, amor por nós. Talvez esteja na hora da gente mudar a forma de agir, se não nos agrada, se não é o que queremos, é hora de falar, de dizer que não, porque não há nada mais dolorido do que sentir que somos ignorados por quem desperta o olhar do nosso coração. Pense nisso... antes que alguém caia num abismo sem fim...


[André Carim]

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Em Oração...



'Abençoados sejam os nossos caminhos, muitas vezes difíceis, cheios de espinhos, mas que o Senhor nos guia por entre cada dificuldade e nos faz chegar no porto seguro, no destino certo e correto. Abençoados sejam nossos amigos, anjos enviados por Ti, que tornam o caminhar mais leve, mas feliz, e porque não dizer, mais cheio de Amor. Abençoados os momentos em família, sorriso, gargalhadas das crianças que enchem de vida um lar, das brincadeiras que animam o ambiente, o tornam acolhedor, onde o desamor não tem vez, marcam nossa história e nos deixa saudades do tempo em que não tínhamos a menor noção do que é ser gente grande. Abençoados os momentos em que tudo pareceu desabar, mas bem lá no fundo do nosso coração algo dizia: "Seja forte, estou com você, vai passar.", e realmente passou, assim como tudo na vida passa, e fica guardado somente o Amor que damos, o carinho que recebemos de quem amamos. Abençoada minha vida desde o momento que tive a suprema felicidade do nascimento de um filho, que a todo instante me prova que o Amor existe e está na doce figura do seu sorriso. Abençoada minha inspiração, suave encanto que Vós me destes afim de levar a outros corações a beleza da poesia, o valor de um carinho, a verdade das palavras em momentos difíceis, a sinceridade de cada olhar. Abençoa sempre esse simples ser, que nada é se não tiver a Tua presença em todos os momentos, e mesmo que eu me esqueça às vezes de ti, nunca Te esquecestes de mim. E que a força que me destes seja porto seguro para todo aquele que vem em busca de auxílio, mesmo que seja numa palavra de conforto. E por fim, que as bênçãos sejam a todos, e que o coração fale mais alto em todos os instantes, que aconchegue, afague, proteja, ame, assim como Tu ama a todos sem distinção.'


[André Carim] 







quarta-feira, 8 de junho de 2011

Preconceito Não!



O preconceito talvez seja uma das mais mortais práticas no nosso mundo... já parou prá pensar que a maioria das violências praticadas tem algum preconceito por trás? Ele pode ser definido de várias formas, preconceito racial, religioso, sexual... seja ele como for, é nocivo à nossa tranquilidade, aos direitos adquiridos de ir, de vir, de pensar, de fazer... Se você se sente no direito de fazer qualquer coisa, independente de ferir ou não outras pessoas, não está se fazendo escutar, está dando alimento à falta de amor, à falta de solidariedade, à falta de humanidade. Todos nós temos diferenças, e são elas que tornam o mundo mais bonito... a liberdade de ser quem você é sem se preocupar com o que o outro vai pensar de você. Eu, como muitos, tenho minhas convicções, minha forma de pensar e agir... não concordo com muitas coisas que são opção para outras pessoas, mas antes de tudo, as respeito como quero ser respeitado. Não preciso agir e fazer as mesmas coisas que outras pessoas somente pelo fato de ser aceito, mas me deixa muito feliz saber que sou respeitado pela forma como conduzo minha vida, pelas minhas opções e crenças. Escrevo muitos poemas de amor, é uma forma de colaborar para levar a cada pessoa um sentimento que anda meio escasso no nosso mundo: o AMOR! Talvez seja a falta dele que faça com que as pessoas machuquem outras pessoas, muitas vezes até crianças e mulheres, para provar o seu jeito de pensar, tentando assim impor uma condição de vida que não é a opção escolhida pela minoria... O preconceito não acabou não, tá por aí escondido, maliciosamente, aguardando que baixemos a guarda, que aceitemos as discriminações impostas por alguns, para agir na calada da noite. Sim, é um ato de covardia, pois agride quem não tem defesa, quem está sozinho, seja momentaneamente ou não. Se você não quer dar o braço a torcer que o seu semelhante tem direito a suas próprias escolhas, então pelo menos não tente usar da covardia para impor o seu modo de pensar. Siga o seu caminho, mostre o que de bom tem nas suas escolhas, o mundo já tem problemas demais para você criar mais um.


[André Carim]

domingo, 22 de maio de 2011

Afinal, que cara tem o amor da sua vida?



A gente sonha, busca, corre atrás, deseja encontrar um amor de verdade, igual ao dos sonhos que nos acompanham pela vida toda... mas tem horas que a gente idealiza demais, exige demais de uma pessoa que no fundo é tão humana quanto a gente. Claro, todo mundo tem sua preferência, e ficar com alguém só por ficar pode se tornar um inferno maior do que o de estar só. Tem que haver química, aquele contato que desperta mais do que desejo, que faz a gente não pensar em nada mais, que não vê a hora de encontrar de novo, mesmo que seja só para ficar pertinho. Mas tem momentos que encontramos uma pessoa que nos parece ser assim, um complemento... gosta de quase tudo que gostamos, é uma companhia super agradável, nos inspira a momentos calmos e muitas vezes, ardentes. No mundo virutal podemos conhecer a pessoa como ela é de coração, não somente na aparência... mas geralmente aquela que nos faz tremer, mexe e remexe com nossos sentimentos, ou está muito longe, ou é comprometida, ou não quer nada com a gente. Aqui, neste mundinho por trás de uma tela, as relações são iguais na vida real, mas para que assim seja, é preciso ser sincero, verdadeiro... mostrar quem realmente a gente é. Com o passar do tempo e com as desilusões que vivemos, passamos a ser mais exigentes quanto àquela pessoa que vai estar do nosso lado... mas muitas vezes, essas exigências ultrapassam o normal, e a gente, por medo, insegurança, ou por não querer sofrer novamente, abre mão de viver, de experimentar, de conhecer o outro. Afinal, que cara tem o amor da sua vida? A gente pede tanto por isso, prá amar e ser amado, mas não damos chance que alguém nos faça perder o ar, que nos mostre que ele ou ela pode ser o amor da vida da gente, que para isso basta apenas dar uma chance para que o outro mostre isso... o tanto faz não é o melhor, a gente precisa querer de verdade, nos darmos essa chance e dar a quem nos procura, e que de alguma forma mexe com a gente, a chance de encontrar esse espaço tão buscado, mas tão pouco encontrado, chamado felicidade.'


[André Carim]

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Prontofalei!

Ah, como me irrita essa mania machista ridícula de generalizar tudo que é mulher.
Você cresce formando sua personalidade, a partir de um conjunto de influências - referências familiares, amigos, escola, preferências, influências cósmicas e místicas, enfim....E percebe que sim, você se tornou um tipo dado como "diferente". E fica muito feliz com isso.
Aí, em conversas com amigos, ou em algum passeio em redes sociais, vez em quando, você se depara com generalizações irritantes.
Eu me amo e me acho foda, adoro meu jeito diferente e me orgulho muito dele. Mas por que diabos eu tenho que ser incluída num grupo de mulheres "mulherzinhas", só por que eu sou mulher?????
Eu não demoro 5 dias pra me arrumar pra qualquer festinha, não faço escova, não vou no salão de beleza se não tiver um motivo MUITO importante pra isso, se eu quero dizer sim, eu digo SIM, se eu quero dizer não, digo NÃO. Eu gosto de relações instantâneas, de sexo casual (daqueles que não incluem ligação no dia seguinte, no máximo um repeat, se tiver sido bom), não me preocupo nem um pouco se algum amiga minha quer pegar ou pegou algum cara que eu já tenha pego (rola até uma propaganda quando o produto é interessante..), não preciso ir acompanhada ao banheiro, eu gosto e ENTENDO de futebol, NÃO (esse, com todas as letras) sigo modinha da novela das 8, sigo meu gosto, meu estilo, que eu identifico como "muito bom". 
Eu não preciso da aprovação de ninguém, portanto, uso, faço e digo o que eu quero, a hora que eu quero, onde e como eu quero, baseada nos meus desejos e vontades mais egoístas.


Eu não uso rótulos, e não preciso que ninguém me presenteie com nenhum. 
Homens de plantão, façam um favor pra mim, e pra minoria das mulheres que pensam como eu. Quando forem falar sobre mulheres e suas frescuras, excluam meu nome da lista, por favor.


Grata.



Angela Becker

Porque sim.



Nos últimos dias, algumas perguntas se repetiram na minha cabeça: Por quê? Pra quê? Até quando?
E eu, feito uma maluca que fala sozinha, conversava internamente, me respondendo cada uma delas, a cada vez que elas surgiam. Na verdade, só consegui responder uma. A mesma pergunta, com respostas diferentes a cada vez que a pergunta surgia.
Por quê?


Porque sim.  
Porque ele é, de fato, a pessoa mais encantadora e incrível que eu conheci nos últimos tempos. Porque ele é doce, inteligente, incrívelmente lindo de um jeito que só eu vejo. Eu sei.


Porque é difícil, eu sei, porém, não impossível. E está longe de ser. Eu sei, eu sinto. E isso não é efeito da cegueira da paixão, aquela que só vê o que se quer, até porque, depois de anos de treinamento intensivo, paixão comigo nunca anda sozinha - sempre vem acompanhada de um pouco de inteligência e racionalidade. Eu sei. Eu vejo. Eu vejo como ele me olha, e vejo além dos olhos. E eu vejo que tem um pouco de mim ali.
Não é sempre que este sentimento me invade com tanta força. E eu não me permito jogá-lo fora, não agora.
O momento é de espera, eu sei. Momento em que nada pode ser feito. É incômodo, confesso, mas como diz uma amiga - é o que tem pra hoje.
E o melhor dos   "porquês":


Porquê eu sei das chances que isso tudo tem de dar certo em um dia qualquer, e eu faço questão que este sentimento ainda exista quando isso acontecer.


Angela Becker

segunda-feira, 14 de março de 2011

Um Dia...

E então, um dia você acorda e percebe que tudo está diferente. Estranhamente feliz, em meio a uma confusão de pensamentos.
Algo novo, que chega, invade e bagunça tudo. Você filma uma situação, tira suas conclusões e forma sua opnião sobre tudo aquilo, segura de que está certa. Ilusão. Está tudo errado, e isso fica muito claro a cada detalhe. E aí a confusão se arma de vez. E se arma a tal ponto, que o errado começa a tomar o lugar do certo. Dá pra entender o tamanho da confusão? Pois é.
Mas isso não é sentido como ruim. Muito pelo contrário, é bom, estranhamente bom. Por que, você não sabe. Você dá cambalhotas internas na tentativa de fazer com que as coisas voltem aos lugares "certos"...em vão.
E aí, o que que você faz?
Você liga o foda-se, estranhamente feliz...



Angela Becker

sábado, 12 de março de 2011

ESSA TAL "EDUCAÇÃO"...

Tenho o hábito de refletir sobre tudo que leio, principalmente frases prontas que se encontram escritas nos mais diversos lugares. Certa vez li uma delas com a seguinte advertência: "minha educação depende da tua!” Me coloquei a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma. Se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto à quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos. Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho.
Por se tratar a educação de um conjunto de hábitos adquiridos, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros como uma reação apenas?
O verdadeiro caráter é forjado na luta, na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.
Quando indagados sobre o que achamos de pessoas ditas má educadas, logo reprovamos tal comportamento, então se não aprovamos, porque as imitamos?
Nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.
Não nos espelhemos nos que não são modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.
“As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.”
Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados.



Luh Pietra...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Heróis ou vilões?!

"Meus heróis morreram de overdose!"
Quem não ouviu ao menos esse pedacinho de uma das muitas músicas de sucesso de Cazuza?
Acho que por influência da mídia, canções como essa se tornaram um hino de uma geração, onde a insatisfação com os governantes era motivo de crítica ferrenha por parte de cantores, artistas, enfim, toda uma classe de pessoas que lutavam contra as ditaduras sociais... mas na minha humilde opinião, uma canção que exalta viciados em drogas não pode ser referência para ninguém, muito menos para nossos filhos.
Há de se exaltar a luta contra as injustiças sociais e a censura, que durante muito tempo esteve no comando do país, mas em nenhum momento devemos dar créditos a pessoas pelo uso de coisas que são prejudiciais à saúde e à estabilidade das famílias.
Eu tive um grande amigo que morreu dessa forma triste, de overdose, acompanhei todos os instantes da luta dele e da mãe para que isso tivesse fim, assim como dos jovens que viviam frequentando com ele locais onde a droga era usada sem limites. E o fim foi o de muitos jovens no mundo atual, a morte tão jovem, deixando um buraco em famílias e desestruturando vidas. 
A vida de Cazuza talvez tenha servido de alerta para muitos jovens e para muitas famílias, mas não foi um exemplo em nenhum momento de coisas a serem seguidas. Heróis não são pessoas que utilizam de drogas para vencerem situações políticas, sociais ou financeiras. Heróis são pessoas que têm no exemplo o modo de vida, ensinam sim nossas crianças e jovens ficarem livres de coisas que podem interromper uma vida de sucesso e feliz ao lado de quem se ama.
Por isso, antes de gritar aos quatro cantos canções assim, pense muito antes, reflita e veja se realmente elas ajudam no desenvolvimento de nossas famílias. Um poeta da música pode sim estar na gente, nos fazer sentir coisas boas, mas também pode estimular o crescimento cada vez maior de dependentes químicos, destruindo sonhos e famílias inteiras. Se seus heróis morreram de overdose, com certeza você deve escolher melhor quem você considera um herói, não acha?


André Carim

quinta-feira, 10 de março de 2011

EM NOME DA “BELEZA”

A cada dia que passa vemos mais e mais a luta desenfreada de homens e mulheres na busca do “corpo perfeito”. Coisa que até então só se percebia no sexo feminino. 
Em nome de um conceito de beleza que se enquadre aos padrões sociais, homens e mulheres entram cada vez mais em conflitos psicológicos buscando insaciavelmente a “perfeição”. 
Certa vez li num artigo de Isaías Malta, algo dizendo que nos perfis das usuárias de redes de relacionamento é possível constatar quase que exclusivamente dois grandes grupos de estereótipos: Morena de olhos verdes e Loira de olhos azuis. Daí a pergunta: Onde estão as baixinhas, feias, cabelo ralo, velhas, gordas e de olhos pretos? Certamente não se enquadraram porque suas características não atenderam aos estereótipos exigidos.
Mas o que encontramos por detrás disso senão todo um marketing injetado pela sociedade de consumo?
Em nome de cabelos hidratados, longos, lisos ou cacheados, das mais diversas cores e das mais variadas marcas de tinturas, veiculadas por essa ou aquela modelo, atriz de novela ou integrante de um reality show, mulheres não medem esforços em adquirir esse ou aquele produto, independente de seu valor monetário. 
A busca pelo bumbum perfeito, seios grandes e arrebitados, lábios carnudos e corpo delineado, abarrotam clinicas de estética e academias.
Tudo parece tão perfeito e tão normal, não fosse a saúde muitas vezes deixada de lado. Quero ser magra, não vou comer quase nada, então emagreço a toque de caixa. Que se danem as vitaminas, proteínas e carboidratos que meu corpo precisa pra sobreviver. Preciso ficar bronzeada, na cor do verão, quanto mais tempo me expor aos raios do sol, mais morena ei de ficar.
Diga-se de passagem, que: “O tipo de câncer mais incidente no Brasil é o de pele, diretamente causado pela estética do corpo bronzeado, que provém do estereótipo da abominação ao corpo descolorido.”
Cabe, portanto uma séria reflexão diante de tudo que lemos e vemos sobre “beleza”. A verdade é que as pessoas deixaram de dar importância ao que é realmente importante: a família, os amigos, a saúde, o conhecimento.
“Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora!” – Johann Goethe.



Luh Pietra...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vamos dar um tempo?!

Quem nunca escutou essa frase da pessoa que se ama pode se considerar com sorte... ou não. O que quero dizer é que, quem nunca pediu um tempo ou escutou a tão temida interrogativa, deu a sorte de um relacionamento estável e sem dúvidas, ou simplesmente é adepto, assim como eu, de que não existe esse "tempo" para uma relação. O pedido de "dar um tempo" pode ser interpretado de duas formas, como a pessoa necessita realmente desse tempo para colocar os sentimentos e a vida em ordem... ou como não se tem certeza do que realmente sente. Eu, ao contrário de muitos, fico com a segunda hipótese, afinal, se não houver assim um motivo forte que demonstre a necessidade de se dar esse tempo, com certeza os sentimentos que achávamos que tínhamos pela pessoa que está conosco, não são reais, não são verdadeiros. Afinal, tempo para que? Para que os dois possam experimentar outras situações para se ter a certeza do amor que sentem? Sempre que alguma mulher me pedia esse tempo eu simplesmente não aceitava, e digo porque... quem tem certeza dos seus sentimentos não precisa de um tempo para descobrir o que sente, a pessoa sabe, talvez não queira admitir ou tenha medo de alguma coisa que impede continuar a relação. O que tenho visto com frequência é que as mulheres terminam um relacionamento em que amam demais por querer mais do homem, esperar algo mais sério, e quando isso não acontece, terminam com o intuito de estimular ele a reformular os conceitos sobre a relação. Outras tantas vezes acontece de haver perda de confiança, e mesmo tendo todo amor do mundo pelo homem com o qual construiu sonhos, vem o pedido de tempo, para pensar e ver se realmente vale a pena continuar numa relação onde as brigas e desconfianças tomaram conta e o diálogo já se tornou impossível.
Mas insisto na idéia de que quando alguém te pede um tempo para pensar é porque realmente não se tem certeza dos sentimentos. Posso estar errado, e o ser humano é único, então, pode sim haver outros motivos que levem a esse pedido. Mas seria tão mais fácil os dois juntos encontrarem soluções para esse amor que nasceu um dia forte, intenso, mas que aos poucos foi esfriando e se tornando um peso para os dois. Mas uma coisa é certa, se chegar o dia que qualquer problema rotineiro seja motivo para ficarem emburrados, que a presença do outro começa a incomodar, certamente é hora de conversarem muito sobre isso. E se decidirem se dar esse tempo, lembre-se de uma coisa: o tempo é para os dois, e isso pode selar definitivamente o fim da relação. O ser humano é regido pelo princípio do prazer, já dizia Freud, e quando não há mais prazer em se estar junto, o melhor a se fazer é cada um seguir seu caminho. Pode ser que se reencontrem mais a frente, mas pode ser também que um dos dois, ou os dois, venham a encontrar um motivo maior e melhor para viver, é a lei da vida. Portanto, seja qual for a decisão que tomem, não deixem de acreditar no amor, e no que ele pode fazer por você.


André Carim

terça-feira, 8 de março de 2011

Ego...

Tem pessoas que realmente se acham... e nisso... se perdem...
Há momentos na vida da gente que deparamos com uma certa figura, se apresenta amiga, carinhosa, presente, mas não bate aquela química, e por um desses motivos que não tem muita importância, a gente não leva adiante o sentimento, não é recíproco.
Só que tem um pequeno, mas importante, detalhe... a pessoa não aceita que não seja assim tão irresistível, e continua insistindo em algo que no geral só foi importante para ela. Até aí, tudo bem, normal, ninguém deve mesmo desistir do que quer, de quem se gosta, sem lutar por isso. A busca sadia pelo amor desejado, pela pessoa que nos completa é fundamental, não devemos nunca abrir mão daquilo que desejamos sem lutar por isso. Só que tem o momento certo de parar, pensar, ver se realmente isso está fazendo bem... ou mal.
Mas infelizmente existem pessoas que levam isso até os limites da maldade, perseguem, infernizam, e quando veem que nada mais faz com que o objeto do desejo se sensibilize, parte para a invasão da privacidade... e se essa pessoa estiver amando, tiver alguém especial por quem está interessado, isso é munição para um ataque.
É a velha idéia do "se não ficar comigo, também não ficará com ela (ele)... e daí um caos na vida de todos se forma, e é triste que uma pessoa que diz amar tanto assim possa estragar a vida de outra pelo simples fato de não saber perder. Temos dentro de nós sim dois lados, o ruim e o bom, e nem sempre conseguimos discernir qual dos dois é mais forte e qual está agindo no momento. No final não há vencedores, todos perdem, principalmente quem interferiu na vida da pessoa que mais ama... mas é assim o ser humano, e você, o que é mais importante: ganhar ou ser feliz?


André Carim

SUPERIORIDADE X FRAGILIDADE

Considerando-se que relações interpessoais podem ser definidas como todo e qualquer contato entre pessoas, conclui-se que esses contatos ocorrem entre indivíduos em diferentes circunstâncias e em diferentes espaços.
As pessoas necessitam umas das outras. Relacionando, se comunicam e se expressam através das mais diversas formas seus conhecimentos, idéias, crenças e emoções.
“Relacionar é dar e receber ao mesmo tempo, é abrir-se para o novo é aceitar e fazer-se aceito, buscar ser entendido e entender o outro. A aceitação começa pela capacidade de escutar o outro, colocar-se no lugar dele e estar preparado para aceitá-lo em seu meio.”
Cada um de nós possuiu nossa própria identidade, e mesmo existindo semelhança entre as pessoas, jamais seremos idênticos, isso caracteriza-se pelo que chamamos de caráter.
Considerando que ética, enquanto filosofia é o estudo da conduta humana, ela envolve os estudos de aprovação e desaprovação da ação dos homens. Me veio à mente a reflexão de que a cada dia nos deparamos com mais e mais pessoas que necessitam mostrar uma superioridade EXTERNA para esconder uma FRAGILIDADE interna. 
Um dia um grande amigo escreveu sábias palavras: “Existe uma preocupação imensa de conquistar a aceitação e a aprovação dos outros, dos grupos aos quais se pertence. Parece valer muito mais a imagem que se passa ou que “é preciso” passar do que aquela que corresponde à essência de nós mesmos.”

Daí concluímos que mais importante é sermos aparentemente pequenos, assim como as abelhas, que mesmo pequenas, produzem o que de mais doce existe, do que sermos pessoas com muito verniz e pouca raiz.

Luh Pietra..

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ausência na Presença

O que faz uma pessoa todas as noites ligar o msn em busca de uma ausência?
Muitas vezes isso me passou pela mente quando entrava ansioso esperando encontrar por essa tão desejada ausência... uma coisa é certa, determinadas pessoas podem estar do outro lado do mundo e se fazerem mais presentes que muitos que nos rodeiam. E ainda existem pessoas que não entendem que é o Amor, o que sentimos por alguém que realmente conta nessa vida. Os nossos sonhos são importantes sim, não devemos abrir mão deles por alguém que não se permite sonhar com a gente. Se o fazemos, morremos em vida.
Tem pessoas e momentos que são tão revigorantes que necessitamos mais e mais dessa presença ausente, onde uma palavra pode tocar mais nosso corpo do que carinhos recebidos todos os dias por quem está perto.
Muitos acham que somente por dar um pouco do seu tempo não tem responsabilidade com nossos sonhos, com aquilo que sentimos ser o que precisamos para sermos felizes.
E com isso a gente vai morrendo aos poucos, porque abrimos mão de uma coisa muito importante que não é compartilhada pela pessoa que está com a gente. Isso incomoda, brigas aparecem, e as pessoas que amamos e que dependem de nós também são atingidas. Uma relação tem que ser a dois, sonhada a dois, vivida a dois.
Esteja disposto a se envolver, a conhecer os sonhos de quem você ama, busque encontrar nela ou nele o ponto que irá tornar especial a vida de vocês e a vida de quem os cerca. Seja sonho para quem sonha com você...


André Carim

' Salve-me '


'Um sentimento que se propõe ser forte, intenso, mágico... quantos de nós não viveu algo assim,
desejos de que se torne eterno... vivo... sensações do outro que por não estar, angustia, maltrata...
Assim também pensa a Ingrid quando deixa seus sentimentos falarem e expressarem o que se passa nas indagações de um coração...'


"há tempos este nó na minha garganta me sufoca...
me angustia e me tira o sono
preciso de uma dose de voce
preciso de sua voz, de seu cheiro, de seu calor
preciso de voce
mas as vezes parece que voce se distancia
que nós nos desencontramos ou que nao existe o 'nós'
nao sei o motivo e nem o porque isso acontece
voce é a unica pessoa que me fortalece e me mata ao mesmo tempo
eu sei que posso lutar contra tudo e contra todos pelo nosso futuro, menos contra voce
eu sei que desde o começo tudo foi uma desavença e quando eu pensei que tudo melhoraria... o contrario aconteceu
mas eu te peço por favor
não me esqueça, não me iluda, nao me destrate
por favor me salve,
com voce eu consigo sentir o que é viver, nao sei ser eu, sem voce
me tire deste inferno
me ame e faça com que nosso amor seja eterno"

Dih Barbosa

Ciúmes...

Quem nessa vida pode dizer com propriedade que nunca sentiu ciúmes de algo ou de alguém? Difícil né? Pois bem, todos nós já passamos por alguma situação de ciúmes em nossas vidas. Algumas vezes a dividimos com um companheiro ou companheira, outras vezes a curtimos sozinhos, em silêncio absoluto, trancafiados em um mundo só nosso. O ciúme é um sentimento inato a natureza humana e não há relação amorosa no mundo que não tenha sido ou que não será, num momento ou noutro, abalada pelos ciúmes.
Embora ele faça parte da natureza humana, e pareça muitas vezes muito mais forte do que nós, ele não o é, e controlá-lo não é impossível e vale a pena o sacrifício em nome de uma relação intensa e duradoura.
Numa relação a dois nem sempre tudo é um mar de rosas, e com o passar dos tempos conflitos aparecerão e ceninhas de ciúmes entrarão em ação. Saudáveis ou doentios depende apenas de nós sabermos identificá-los e controlá-los na medida certa.
Ouve-se muito dizer que nós mulheres somos mais ciumentas e as grandes responsáveis pelos chamados “ataques” de ciúmes numa relação. Mas será mesmo? Penso que ambos os sexos o vivem com a mesma intensidade, ora controlando-o e ocultando-o, ora deixando-o a mostra sem qualquer possibilidade de controle por puro medo de se perder.
Embora existam pessoas com mais ou menos tendência, a verdade é que nenhuma escapa de tal sentimento, pois é impossível controlá-lo e senti-lo apenas em situações contextualizadas. Daí o cuidado redobrado para que ele não se torne patológico quando se tem dele uma idéia de posse. Importante porem é saber lidar com ele, e reconhecer que ele existe. 
“Seria mesmo então o ciúme um estado emocional complexo que envolve um sentimento penoso provocado em relação a uma pessoa de que se pretende o amor exclusivo?”
Cabe ai uma reflexão !!!



Luh Pietra

Opinião das pessoas

Com toda certeza é válido saber o que as pessoas pensam... principalmente o que elas pensam a nosso respeito. Embora nunca, mas nunca mesmo, devemos deixar de expressar o que pensamos e o que sentimos por causa de pré-julgamentos.
Outro dia mesmo, depois da publicação de um poema meu num jornal local, vários colegas vieram até mim comentar, sendo que eu ainda nem tinha visto o poema publicado. Certamente existem as pessoas que se preocupam em vir contar para estimularem a continuação, apoio essencial para quem se arrisca pelos caminhos da literatura, seja em contos, textos, livros ou mesmo... poemas.
Quando estamos inspirados e vem à tona sentimentos capazes de dar vida a um poema, não devemos deixar que o medo de opiniões contrárias nos faça perder a vontade de escrever. Deixar o coração falar é a forma mais certa de tocar outros corações, mesmo que o resultado sejam críticas muitas vezes severas ou injustas.
Somente quem tem o dom e arrisca pode saber de fato o que provoca nas pessoas ao deixar sair de dentro do coração sentimentos que muitos tem, mas poucos tem coragem de demonstrar. E geralmente, quase sempre, aqueles que mais criticam, são aqueles que utilizam do objeto criticado para se tornarem mais conhecidos diante de uma pessoa, por exemplo. 
O medo existe sim, mas deve acima de tudo ser incentivo para continuar, para dar vida e emoção à obra que se propõe criar. Assim tenho feito, assim continuarei fazendo... as críticas? Me engrandecem e me aperfeiçoam...


André Carim

Mentira... medo de amar?

Existem pessoas que demonstram claramente o medo desse sentimento tão intenso mas muitas vezes... confuso.
Convivendo neste mundo virtual, conhecendo pessoas que vem até a gente de uma maneira inesperada, e no contato diário descobre-se afinidades... sonhos parecidos... desejos de viver intensamente o Amor em toda sua plenitude... mas então, por que será que isso ao invés de unir duas pessoas... afasta?
Pode haver vários motivos para isso, mas o que eu tenho sentido com algumas experiências vividas ou presenciadas, é que cada vez mais existem pessoas que brincam com nossos sentimentos da maneira mais cruel que existe... ou seja, usam o que temos de melhor para curtirem bons momentos que não teriam coragem de viver na vida real.
A mentira uma hora acaba descoberta, mas até lá, muitos já sofreram, muitos já se desiludiram, muitos deixam de acreditar nesse sentimento que deveria unir, cada vez mais, as pessoas...
Podem ser chamadas de "vampiras emocionais", pois sugam tudo que você pode dar sem nada oferecer em troca, além de bons momentos. Posso afirmar que existem pessoas que se iludem ao ponto de, para não perderem o contato de quem as alimenta de vida, de amor, de carinho, são capazes de se fazerem passar por outras, criam perfis falsos, um, dois, três, vários... e acham realmente que não poderão ser descobertas. Usam a carência alheia para sobreviverem cercadas de mentiras, mas muitas vezes com sentimentos que não tem coragem de assumir... de vivenciar... de tornar real. Quem de nós nunca passou por algo parecido, seja na internet, na vida real, nas relações complicadas do dia-a-dia. Deveriam refletir muito sobre tudo isso, imaginar que nem todos tem força para se recuperar de um desilusão... embora cada um de nós tenha sim, amor dentro do coração, uma força desconhecida para muitos mas que pode te salvar de ser destruído por pessoas medrosas que entram na vida da gente e provocam estragos imensos. Pense nisso antes de entrar no coração de alguém... você pode estar dentro dele, e se machucar muito mais do que a pessoa pela qual se interessou mas não teve coragem de assumir.


André Carim