domingo, 22 de maio de 2011

Afinal, que cara tem o amor da sua vida?



A gente sonha, busca, corre atrás, deseja encontrar um amor de verdade, igual ao dos sonhos que nos acompanham pela vida toda... mas tem horas que a gente idealiza demais, exige demais de uma pessoa que no fundo é tão humana quanto a gente. Claro, todo mundo tem sua preferência, e ficar com alguém só por ficar pode se tornar um inferno maior do que o de estar só. Tem que haver química, aquele contato que desperta mais do que desejo, que faz a gente não pensar em nada mais, que não vê a hora de encontrar de novo, mesmo que seja só para ficar pertinho. Mas tem momentos que encontramos uma pessoa que nos parece ser assim, um complemento... gosta de quase tudo que gostamos, é uma companhia super agradável, nos inspira a momentos calmos e muitas vezes, ardentes. No mundo virutal podemos conhecer a pessoa como ela é de coração, não somente na aparência... mas geralmente aquela que nos faz tremer, mexe e remexe com nossos sentimentos, ou está muito longe, ou é comprometida, ou não quer nada com a gente. Aqui, neste mundinho por trás de uma tela, as relações são iguais na vida real, mas para que assim seja, é preciso ser sincero, verdadeiro... mostrar quem realmente a gente é. Com o passar do tempo e com as desilusões que vivemos, passamos a ser mais exigentes quanto àquela pessoa que vai estar do nosso lado... mas muitas vezes, essas exigências ultrapassam o normal, e a gente, por medo, insegurança, ou por não querer sofrer novamente, abre mão de viver, de experimentar, de conhecer o outro. Afinal, que cara tem o amor da sua vida? A gente pede tanto por isso, prá amar e ser amado, mas não damos chance que alguém nos faça perder o ar, que nos mostre que ele ou ela pode ser o amor da vida da gente, que para isso basta apenas dar uma chance para que o outro mostre isso... o tanto faz não é o melhor, a gente precisa querer de verdade, nos darmos essa chance e dar a quem nos procura, e que de alguma forma mexe com a gente, a chance de encontrar esse espaço tão buscado, mas tão pouco encontrado, chamado felicidade.'


[André Carim]

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Prontofalei!

Ah, como me irrita essa mania machista ridícula de generalizar tudo que é mulher.
Você cresce formando sua personalidade, a partir de um conjunto de influências - referências familiares, amigos, escola, preferências, influências cósmicas e místicas, enfim....E percebe que sim, você se tornou um tipo dado como "diferente". E fica muito feliz com isso.
Aí, em conversas com amigos, ou em algum passeio em redes sociais, vez em quando, você se depara com generalizações irritantes.
Eu me amo e me acho foda, adoro meu jeito diferente e me orgulho muito dele. Mas por que diabos eu tenho que ser incluída num grupo de mulheres "mulherzinhas", só por que eu sou mulher?????
Eu não demoro 5 dias pra me arrumar pra qualquer festinha, não faço escova, não vou no salão de beleza se não tiver um motivo MUITO importante pra isso, se eu quero dizer sim, eu digo SIM, se eu quero dizer não, digo NÃO. Eu gosto de relações instantâneas, de sexo casual (daqueles que não incluem ligação no dia seguinte, no máximo um repeat, se tiver sido bom), não me preocupo nem um pouco se algum amiga minha quer pegar ou pegou algum cara que eu já tenha pego (rola até uma propaganda quando o produto é interessante..), não preciso ir acompanhada ao banheiro, eu gosto e ENTENDO de futebol, NÃO (esse, com todas as letras) sigo modinha da novela das 8, sigo meu gosto, meu estilo, que eu identifico como "muito bom". 
Eu não preciso da aprovação de ninguém, portanto, uso, faço e digo o que eu quero, a hora que eu quero, onde e como eu quero, baseada nos meus desejos e vontades mais egoístas.


Eu não uso rótulos, e não preciso que ninguém me presenteie com nenhum. 
Homens de plantão, façam um favor pra mim, e pra minoria das mulheres que pensam como eu. Quando forem falar sobre mulheres e suas frescuras, excluam meu nome da lista, por favor.


Grata.



Angela Becker

Porque sim.



Nos últimos dias, algumas perguntas se repetiram na minha cabeça: Por quê? Pra quê? Até quando?
E eu, feito uma maluca que fala sozinha, conversava internamente, me respondendo cada uma delas, a cada vez que elas surgiam. Na verdade, só consegui responder uma. A mesma pergunta, com respostas diferentes a cada vez que a pergunta surgia.
Por quê?


Porque sim.  
Porque ele é, de fato, a pessoa mais encantadora e incrível que eu conheci nos últimos tempos. Porque ele é doce, inteligente, incrívelmente lindo de um jeito que só eu vejo. Eu sei.


Porque é difícil, eu sei, porém, não impossível. E está longe de ser. Eu sei, eu sinto. E isso não é efeito da cegueira da paixão, aquela que só vê o que se quer, até porque, depois de anos de treinamento intensivo, paixão comigo nunca anda sozinha - sempre vem acompanhada de um pouco de inteligência e racionalidade. Eu sei. Eu vejo. Eu vejo como ele me olha, e vejo além dos olhos. E eu vejo que tem um pouco de mim ali.
Não é sempre que este sentimento me invade com tanta força. E eu não me permito jogá-lo fora, não agora.
O momento é de espera, eu sei. Momento em que nada pode ser feito. É incômodo, confesso, mas como diz uma amiga - é o que tem pra hoje.
E o melhor dos   "porquês":


Porquê eu sei das chances que isso tudo tem de dar certo em um dia qualquer, e eu faço questão que este sentimento ainda exista quando isso acontecer.


Angela Becker